terça-feira, 27 de novembro de 2012

NA PROFUNDIDADE DAS PROFUNDEZAS

Nadar em águas rasas não tem graça!
Eu prefiro me aventurar nas águas profundas... Daquelas que não dá para ver o fundo, que não dá para saber o que a gente vai encontrar no caminho.
Às vezes, no meio dos corais, aparecem tubarões. Eu posso enfrentá-los, posso me esconder, posso fugir. Eu fico com a primeira opção. Prefiro acreditar que eles estão protegendo algum tesouro.
Eu gosto é de ser persistente. Eu quero o meu tesouro!
Acontece de no meio do caminho a gente sentir medo, vontade de voltar, mas eu quero CORAGEM! Coragem para mergulhar!
Se tiver companhia, melhor ainda! Mas para mergulhar comigo, tem que ser no escuro! Por que no escuro tudo é imprevisível... Para mergulhar comigo tem que acreditar, confiar!
Cansei de águas rasas! Quero um oceano! Um oceano cheio de vida.
Mas não quero romance, com sereias e peixes-palhaços. Quero uma aventura, com todo tipo de sentimento. Por que eu não tenho medo de sentir...
O que eu mais quero é sentir.
E não quero sentir com a cabeça e nem com o coração. Eu quero sentir com o corpo inteiro!

segunda-feira, 12 de março de 2012

FEITA DE QUÊ?

Dentro de mim borbulha um ser ávido por viver...
Um ser que é feito de riso e de lágrima.
Que é feito de raiva e afeto.
Que é feito de som e silêncio.
Que é feito de toque e distância.
Que é feito de calma e euforia.
Que é feito de dor e amor.
Que é feito disto e daquilo.
E não pode ser verdadeiro se não for tudo isso e muito mais.
E não pode ser inteiro se não for nada disso e nada mais.