quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

TEMPOS...

Existiu um tempo em minha vida em que era lindo ver a Lua da meia-noite. Ela ficou monótona...

As madrugadas passaram a ter o seu charme... E o amanhecer era como cruzar fronteiras.

Depois vieram as graças das manhãs, e os primeiros raios de Sol tiveram o brilho mais bonito. As tardes não passavam de avisos para o pôr-do-Sol que amadurecia, homenageando a Lua que se irrompia.

Começo a entender o amanhecer e a me despedir do anoitecer...

Toda vida tem seus tempos e os tempos compõem uma vida.

Tudo nasce, mas a única certeza é de que tudo se finda. Todo fim é um luto e o que se segue a ele é o desabrochar de um novo tempo.

Somo ciclo, em espiral... Somos lindos e finitos.