Existiu um tempo em minha vida em que era lindo ver a Lua da meia-noite. Ela ficou monótona...
As madrugadas passaram a ter o seu charme... E o amanhecer era como cruzar fronteiras.
Depois vieram as graças das manhãs, e os primeiros raios de Sol tiveram o brilho mais bonito. As tardes não passavam de avisos para o pôr-do-Sol que amadurecia, homenageando a Lua que se irrompia.
Começo a entender o amanhecer e a me despedir do anoitecer...
Toda vida tem seus tempos e os tempos compõem uma vida.
Tudo nasce, mas a única certeza é de que tudo se finda. Todo fim é um luto e o que se segue a ele é o desabrochar de um novo tempo.
Somo ciclo, em espiral... Somos lindos e finitos.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
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